quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Novos tempos

Em 2007, o então campeão brasileiro, vice da Libertadores, estreeou no torneio intercontinental contra o modesto Audax, do Chile. O resultado de 0 a 0 antecipava a campanha pífia que a equipe faria naquele ano, eliminada já nas oitavas-de-final pelo Grêmio, sem dar nem sequer um chute contra o gol do adversário.
Em 2008, renovado pelo bicampeão nacional, a equipe não conseguiu passar do 1 a 1 com o Atlético Nacional da Colômbia. Justificou-se dizendo que empate fora de casa era um bom resultado. E os torcedores tiveram que ouvir uma longa explanação sobre como é esta competição, como o São Paulo sabia ganhá-la, etc e etc. Discurso que não resistiu a uma cabeçada de Washington, nas quartas-de-final contra o Fluminense.
Em 2009, já tricampeão, o São Paulo iniciou seu péssimo primeiro semestre com outro 1 a 1, desta vez em casa, arracando na bacia das almas. Também foi eliminado, em um jogo horrível, contra o Cruzeiro, dentro de casa.
Neste ano, o São Paulo não ostenta mais o título de campeão brasileiro. Tem dúvidas sobre si mesmo. Trocou de treinador. A equipe é hoje mais uma incógnita que uma certeza. Com um agravante: menos segundo colocados passam a segunda fase. No seu grupo, o ex-campeão Once Caldas já saltou na frente, derrotando o Nacional-PAR, fora de casa, por 2 a 0. Diferentemente dos anos anteriores, e contra um mistão mexicano, hoje o Sâo Paulo tem obrigação de ganhar e convencer. Mas ele mesmo não sabe se é capaz disso ainda.

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