Durante muito tempo, o Corinthians bateu a mão no peito e se gabou de ser uma "torcida que tinha um time" e não o contrário. O primeiro, e mais batido, ponto é deixar claro que uma organizada não representa a maioria da torcida (geralmente, pelo contrário). Mas no ano do seu centenário, o clube merecia um comportamento mais adequado da Gaviões da Fiel. A cena da torcida deixando o Anhembi e ameaçando, com pedaços de pau, os transeuntes é significativa. Se esta é a reação a uma derrota no Carnaval, com seus critérios todos próprios, qual será a consequência se o time vier a perder a Libertadores?
As imagens do jogo contra o River, no Pacaembu, em 2006 ainda estão infelizmente vivas demais na mente de todos do Corinthians.
Grandes equipes corinthianas já disputaram a competição sul-americana. Mais notadamente, em 1999 e 2000. Boa parte da justificativa dos fracassos acumulados sempre foi centrada na pressão criada pela própria torcida no torneio. Os marginais com seus pedaços de pau podem ainda fazer um mal maior do que imaginam ao clube que dizem amar.
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