quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Aula de História



O São Paulo volta a campo hoje à noite, pelo Paulista, contra o Barueri, logo após ter anunciado uma nova contratação. Mais um ala, dessa vez, pela esquerda: Carleto. Com isso, um novo time, completo, acaba de chegar ao Morumbi nesta temporada. No entanto, não há um único craque no elenco tricolor, nem entre os novatos nem entre os "veteranos".
Desde o título mundial de 2005, a torcida do São Paulo se acostumou a gritar os nomes de "Rogério", "Lugano", "Mineiro", "Miranda" e "André Dias". Bons jogadores. Mas pouco para um clube que já teve Leônidas, Gerson, Pedro Rocha, Pita, Careca e Raí, além de ótimos dribladores, como Canhoteiro, Zé Sérgio e Sidney.
A atual diretoria parece definitivamente disposta a mudar as características que consagraram o São Paulo como uma escola de futebol bem jogado ao longo de sua história. Não investe em craques, ao contrário do que fizeram Corinthians, Flamengo e Santos. Sequer contrata um meia-armador nato e razoável.
Quem será capaz de fazer a diferença na Libertadores? O clube continuará refém dos gols de bola parada e cruzamentos da era Muricy? Se Ronaldo ou Adriano ganharem o torneio continental, será uma lição para Juvenal Juvêncio nunca mais esquecer.

Ps: o vídeo mostra um gol de letra de Raí, só para lembrar a diretoria do Tricolor que craques, como Robinho, de vez em quando ganham um jogo sozinhos.

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