domingo, 7 de março de 2010

Divagações sobre o nada

Reportagem da Folha verifica que pela primeira vez em mais de 60 anos o time do São Paulo não deve ter nenhum representante na seleção brasileira de futebol, a não ser que algum zagueiro se machuque e Miranda seja lembrado _hoje, não é dos favoritos automáticos de Dunga. O tipo de reportagem que no fundo acrescenta pouco, pois não vai ao fundo da discussão: este é o pior time do São Paulo em épocas de Copa que já se encontrou, esta é a seleção mais seletiva de craques ou Dunga vai levar um bando de mais ou menos e infelizmente ou felizmente nenhum deles é do São Paulo? Para o clube, o que isso significa? Ter jogadores na Copa de 2006, 2002, 1998 significou mais dinheiro, mais prestígio, alguma diferença prática?
Alguns pontos a serem pensados:
- Em 1998, um dos representantes do São Paulo, que chegou a ser titular, era o lateral-direito Zé Carlos, que amarelou contra a Holanda. Isso mostra que são estranhos os caminhos que levam à seleção, por vezes...
- Na atual seleção de Dunga, Adriano, Kaká, Júlio Baptista são exemplos de jogadores maturados no Morumbi. Comparar convocações dos anos 60, 70 e 80 com as chamadas de agora é uma distorção histórica. Antes, os craques ficavam em seus times. Agora, não mais.
- Em 2006, Gustavo Nery era tido como convocação certa. A verdade é que não parece ser o caso, mas a história é pródiga em surpresas de última hora.
- Alex Silva, Miranda, Cicinho, Hernanes... todos esses tiveram sua chance na seleção de Dunga. Em maior ou menor grau perderam espaço para jogadores europeus. Esta é a cara da seleção de Dunga.

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