quinta-feira, 25 de março de 2010

São Paulo não será campeão da Libertadores

Pode ser. Mas desde que muita coisa mude.
Em 2005, a equipe começou o ano apenas mediana. Terminou o ano como campeã do mundo.
Mineiro, Josué, Cicinho e até Lugano eram jogadores vistos como mais do mesmo. Viraram heróis.
Luizão e Amoroso eram atletas associados a decadência. Conseguiram escrever seus nomes no panteão dos grandes craques tricolores.
O que aconteceu? Simples. Formou-se um time que jogou, jogou, jogou. Repetiu, treinou, enfrentou adversidades, ganhou corpo, estilo, coerência, se forjou nas dificuldades. O São Paulo que derrotou o River Plate nas semifinais da Libertadores aprendeu a não desistir quando virou uma partida impossível diante do São Caetano, pelo Paulista. O tricolor que eliminou o Palmeiras em duas partidas duríssimas foi o mesmo que bateu o Corinthians-MSI em um Morumbi lotado, com direito a defesa de pênalti por parte do Rogério Ceni. O clube que passou por cima do Tigres era o mesmo que matava os adversários nos campos do interior paulista. A equipe que conquistou a América teve que ter a humildade de se calibrar diante de adversários locais.
Montar um time, jogar junto e ter vontade de vencer são condições que se formam em determinado momento e dão resultado lá na frente. Hoje, o São Paulo faz tudo diferente. Pagará o preço mais dia menos dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário