terça-feira, 17 de agosto de 2010

O pior momento do ano

Há uma rara e brava exceção: a torcida do Internacional. O time de Porto Alegre poderá, ou melhor, deverá, ou melhor ainda, será campeão da Libertadores amanhã a noite. Uma daquelas datas que ficarão marcada para sempre no imaginário e na lembrança de cada um dos seus torcedores. Numa campanha impecável e inesquecível, com as doses certas de emoção, sofrimento e redenção.

Há ainda os que vivem cada rodada com a esperança de dias felizes ao final da jornada, seja por uma conquista, seja pela manutenção do status quo.

Mas a verdade é que para a maioria dos torcedores o momento é de limbo. Não há aquela curiosidade que atiça os começos de temporada. Não há aquele frenesi dos jogos de mata-mata da Copa do Brasil, nem o desenrolar da Copa Libertadores que agitam o primeiro semestre. Não temos eliminatórias para a Copa, não temos uma Copa do Mundo em mente, nem uma mísera Copa América. Temos o Brasileirão, mas ainda na metade do primeiro turno, ainda sem aquela chama que começa a incendiar cada um dos torcedores a partir de sua metade final.

Tudo parado, tudo comportado. Tudo muito chato.

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