quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Gigante

É quase uma Copa do Mundo. De quatro em quatro anos, o Inter consegue uma Libertadores. É lógico que uma série de fatores conta para isso. Um planejamento bem feito e bem executado, mas sem seguir estritamente a lógica do papel _a partir do momento em que perceberam que o plano iria afundar, houve reforço da equipe e troca de comando. A força de uma apaixonada torcida, que advoga para si o título de maior parceira do clube (o sócio-torcedor do Inter é o único bem-sucedido). Boa costura nos bastidores, com o acerto da sede para o Mundial, fazendo com que a diretoria não tivesse que perder tempo com estes conchavos, mas sim com o que interessava.
Mas é fato também que o futebol vê hoje a consolidação de um grande time. Mudaram muitos nomes, mas vários atletas foram bicampeões. De Rafael Sóbis, passando por Tinga, a Fabiano Eller, Índio, Bolívar. O Inter remontou em parte um esquadrão que tinha sido muito bem-sucedido. A eles foram acrescidos, na dose certa, novos valores revelados (Andrezinho, Taisson, Giuliano) e jogadores experientes e bom de bola (Alecsandro, D´Alessandro, Kleber).
Por onde se olhe, o Inter merece o título.
É o gigante do futebol brasileiro hoje.

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