domingo, 17 de outubro de 2010

Jogo do ano

É chavão, é batido, é lugar comum. Mas qual a melhor definição de São Paulo x Santos do que o jogo do ano para a equipe tricolor? As duas vitórias contra o Cruzeiro na Libertadores foram, àquele momento, mais importantes. A segunda partida contra o Internacional deixou o gosto de que o time até teria condições de se classificar, não fosse a covardia do jogo de ida. Mas nenhum contou com tanta carga de dramaticidade e bom futebol como o visto no Morumbi, com o placar final de 4 a 3 para a equipe do São Paulo. Aos que preferirem ver os defeitos de defesa, óbvios, cabe o argumento de que eles também existiam antes, só que não havia a coragem tática de se lançar ao ataque e construir o resultado.
O São Paulo provavelmente não irá se classificar para a Libertadores _principalmente se a vaga seguir apenas para os três primeiros colocados, numa mudança de regra ridícula imposta pela Conmebol e aceita pela CBF. E a culpa será da diretoria e da presidência, que demoraram uma eternidade para perceber o óbvio: não dá para uma grande equipe ficar sem técnico.
Carpegiani não é perfeito. Mas os trabalhos à frente do Atlético-PR e agora à frente do São Paulo mostram a sua importância, ainda, para o futebol.

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