domingo, 18 de julho de 2010

(Quase) fundo do poço

Véspera da Copa. O São Paulo ganha do Grêmio por 3 a 1 na bacia das almas. Todos os jogadores comemoram o mês que teriam, para descansar, se fortalecer, treinar alternativas ao time previsível e burocrático visto no primeiro semestre.
Fim da Copa. O tempo de parada, dizem os jogadores, só fez mal. Atletas com problemas de readaptação. Esquema tático em frangalhos. Inversões pouco inteligentes. A previsibilidade só aumentou. Nenhuma jogada ensaiada. Dois jogos, duas derrotas. Para dois times medianos.
As promessas se sucedem. Do mesmo jeito que vieram em junho. Estarão firmes, estarão fortes. O torcedor não compra, não acredita. Não faz sentido.
E a diretoria do São Paulo peca por omissão.
Porque a terceira parte desta infeliz história já está escrita. E ela é assim: o São Paulo perde a semifinal da Libertadores para o Internacional, percebe-se distante dos líderes do Brasileirão e promete uma "profunda reformulação no elenco" para equalizar as contas e já pensando em 2011. Pois para os lados do Morumbi 2010 vislumbra-se de novo como um ano perdido.

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