quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fim da linha

Juvenal Juvêncio foi presidente do São Paulo pela primeira vez entre 1988 e 1990. Sua eleição deu-se por apenas um voto de diferença _supostamente a de um funcionário remunerado, o que colocaria em lisura o processo.
Juvenal voltou ao comando em 2006, catapultado pelos bons resultados colhidos pela gestão de Marcelo Portugal Gouvea. Também conseguiu sucesso: conquistou os Brasileiros de 2006 e 2007. Graças a isso, foi reconduzido ao cargo. Não sem antes, promover uma alteração no estatuto, aumentando o mandato presidencial de dois para três anos. O rompimento da longa tradição democratica cobra seu preço.
O mandato alongado revela-se um fiasco.
O São Paulo se apequenou. Alguns fatos:
1. Juvenal demorou para demitir Muricy. Quando o fez, se atrapalhou.
2. Juvenal brigou com a CBF por causa do Clube dos 13. O São Paulo não viu sua cota de publicidade aumentar.
3. Juvenal não conseguiu fechar UM contrato de patrocínio efetivo para o clube neste ano.
4. O CT de Cotia, menina dos olhos de Juvenal, não revela UM jogador por temporada.
5. Apesar de dizer que ganharia na Justiça, o clube de Juvenal não conseguiu segurar os talentosos garotos que compunham a categoria de base. O meia Oscar, tratado como o "novo Kaká", foi DE GRAÇA para o Internacional. Pode meter gol no São Paulo na semifinal da Libertadores.
6. Juvenal não conseguiu barrar a inscrição antecipada de jogadores. Ou seja, o lobby do Inter foi mais forte que o do São Paulo.
7. Juvenal inventou Ricardo Gomes e não percebe que o São Paulo não joga nada faz um ano.
8. Juvenal faz contratações erradas. Depois, desfaz-se dos jogadores. As posições carentes, porém, continuam carentes.
9. Juvenal não conseguiu viabilizar o Morumbi como sede da Copa do Mundo.

Ao torcedor do São Paulo, agora, resta esperar por abril de 2011 para ter alguma esperança de mudança.

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