terça-feira, 30 de novembro de 2010

Opostos

A virada do ano deve viver um período excepcional de movimentação no mercado paulista. Palmeiras e São Paulo devem fazer grandes mudanças em seus elencos. Enxugando, dispensando. Mas provavelmente não contratando.
Corinthians e Santos despontam na tentativa de montar supertimes para a temporada 2011. Do lado praiano, especula-se, entre outros, com as voltas de Elano e Zé Roberto. Do lado corinthiano, fala-se em Luisão e Forlan, além de Adriano.
No início dos anos 90, eram São Paulo (com o time que ganhou tudo) e o Palmeiras (com os recursos da Parmalat) que disputavam a primazia do futebol nacional. Duas décadas depois, estão na posição inversa.

Follow the money

O Corinthians aumentou sua dívida em quase 25% em apenas um ano. Acresceu cerca de R$ 23 milhões a um papagaio de mais de R$ 100 milhões que roda na praça. Não ganhou nenhum título que significasse um acréscimo substancial de recursos. Fez ações de marketing importantes, mas boa parte destes recursos foi canalizada para os bolsos de um atacante _tudo dentro do acordo feito, ressalte-se. Não tem uma arena própria, portanto paga para jogar. Abriu mão de disputar suas partidas no Morumbi, optando pelo mais acanhado e aconchegante estádio do Pacaembu.
Ainda assim, o Corinthians oferece R$ 2,5 milhões de mala branca ao Guarani (capa do Agora), oferta salário milionário ao atacante Adriano (capa do Lance), banca a construção de um estádio em Itaquera (com recursos privados, ressalta o presidente corinthiano). A conta não fecha.
Ou bem o futuro reserva um enorme endividamento ao Corinthians ou bem a origem desta riqueza toda não está bem explicada.
No meio disso tudo, assusta a passividade da imprensa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Falta de lógica

A cada Brasileiro volta a velha discussão sobre mala branca, incentivo, falta de competitividade, etc e etc. Os detratores da fórmula de pontos corridos chegam a dizer que o mata-mata era mais "justo". Bobagem.
O mata-mata premiava equipes boas, que mereciam o título de campeão. Mas nenhum campeão brasileiro nos pontos corridos conseguiu o título de maneira não merecida. Do Cruzeiro de 2003, ao Flamengo de 2009, todos mostraram características de campeão.
Já a teorização da mala branca esconde uma absurda falta de lógica. Tudo bem, uma graninha extra sempre pode motivar um ou outro. Mas resta dinheiro para que o Guarani ou o Goiás, já rebaixados, possam fazer frente a Fluminense ou Corinthians, que disputam o título? Não faz sentido, não é?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Copa vai pegar você

O Mundial está logo ali, dobrando a esquina. Faltam agora três anos cheios (2011, 2012 e 2013) e metade de outro. Para construir tudo. Estádio, aeroporto, metrô, hotel. Não vai dar.
Vai dar é para fazer aquela maquiagem básica. Cercear o direito de ir e vir do cidadão. Fantasiar as ruas e os brasileiros. Exaltar aquelas qualidades as vezes deploráveis da nossa própria gente.
E até lá vão tratar como normal a onda de violência no Rio, o caos de gerenciamento em São Paulo, as enchentes em Belo Horizonte, a falta completa de estrutura no Nordeste...
E o presidente se propõe a falar em arranjo de resultado, ao invés de responder sobre a falta de arranjo do seu próprio governo.

Agradecimento dos Pampas

Que ninguém menospreze a capacidade de surpreender do Goiás, mas que os gremistas devem ter ficado muito contente com o caminho da Sul-Americana, ah, isso devem.

Aos fatos, pois

O torcedor palmeirense tem todo o direito de acordar hoje com a boca seca, com aquela sensação de triste ressaca depois do ocorrido na noite de ontem (24/11), no Pacaembu, quando foi derrotado de virada pelo Goiás, por 2 a 1, em pleno Pacaembu, sendo alijado da disputa do título da Sul-Americana.
Só não pode acreditar em demasia no poder deste time, que sempre foi fraco. Fez pífias campanhas no Paulista, quando nem chegou às semifinais, e na Copa do Brasil. Fez um Brasileiro cheio de oscilações e está na parte do meio da tabela. Não brilhou em praticamente nenhum momento.
A Sul-Americana é um torneio secundário. Para dar um pouco de brilho, criaram esta vaga para a Libertadores. No meio do caminho, rasgando o acertado anteriormente.
Isso, porém, não tornou a competição maior automaticamente. Os times que lá estavam eram os que não haviam conseguido fazer coisa melhor em 2009 e foram empurrados para o torneio secundário. Qual a trajetória do Palmeiras? Bater o Vitória? Os reservas do Atlético-MG? O Un. Sucre?
Esqueça o fato de o Goiás estar na segunda divisão do campeonato brasileiro. Na Copa do Brasil, isso também acontece. Já houve time campeão assim. O mata-mata permite este tipo de aberração.
O que o palmeirense tem que olhar e respeitar é o fato de que o seu time, assim como outros tantos, é ruim. E torcer _e cobrar_ para que as coisas sejam substancialmente diferentes em 2011.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não é coincidência

O Internacional precisava que seu rival, Grêmio, tirasse pontos do Flamengo em 2009, na última rodada, para poder ser campeão. O tricolor gaúcho, porém, foi facilmente dominado pelo time carioca, que venceu a partida e se sagrou campeão.
No último domingo, o Internacional poderia dar o troco. Teria até motivos fortes para isso. Sem chances no campeonato, precisava (e o fez) poupar titulares, com o objetivo de evitar baixas para a disputa do Mundial de clubes. Assim, uma derrota para o Botafogo, na ponta de cima da tabela, no Rio de Janeiro, seria natural.
Melhor: prejudicaria, e muito, a vida do Grêmio.
Mas o Inter jogou com raça, precisão. Ganhou o jogo.
Ajudou o Grêmio. Mas isso é o de menos. Fez o que dele se esperava como clube.
Sua vocação é vencer. E assim o fez. Não é coincidência que seja, nos últimos anos, um dos clubes mais bem sucedidos do futebol brasileiro. Não é coincidência que tenha conquistado a Libertadores deste ano.
Põe para pensar todos os presidentes de clube que se satisfazem hoje com derrotas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Queda livre

E o Goiás vai para a segunda divisão. Com a qual tinha flertado já várias vezes nos últimos anos. E pensar que recentemente chegou a disputar uma Libertadores. No ano passado, montou um time cotado para ser campeão. Sim. Uma temporada pode causar manchas irreparáveis para uma agremiação.

Das duas, uma

Ou o São Paulo tem um time tão fraco, mas tão fraco, que mesmo diante de toda a suposta vontade, bronca do presidente e discurso de moralidade, apanhou feio do Fluminense. Em casa. Metade do time deveria ser sumariamente dispensado nesta segunda-feira, tendo em vista que o Campeonato acabou e o tricolor nada mais almeja.
Ou bem o time pode muito mais. E ontem simplesmente não jogou, movido sabe-se lá por qual interesse _talvez o mais prosaico, de evitar ajuda ao rival Corinthians. Em sendo essa hipótese, seria uma das maiores vergonhas da história do clube.
Por outro lado, para não ficar só no discurso raso, vale fazer julgamentos esportivos, quando se sabe que este momento tem sido de condutas não tão esportivas assim? Com ajudas suspeitas dentro e fora de campo?
No fundo, a rodada de domingo é sintoma, não causa da doença.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

GOLPE

Em letras garrafais.
O blog do jornalista Ricardo Perrone diz que Juvenal Juvêncio pode usar de um expediente malandro para tentar se manter no poder. O estatuto do São Paulo foi alterado, alargando o mandato presidencial de dois para três anos. Um minigolpe, tendo em vista que JJ já era presidente e já cumpria seu primeiro mandato.
Há uma conveniente leitura sendo feita agora de que, em tendo a regra mudado, ele estaria cumprido agora o primeiro triênio dentro do novo estatuto. O mandato anterior, portanto, "não contaria".
Juvenal não confirma nem desmente os rumores. No entendimento de Perrone, isso tem um gestual político: ainda estaria avaliando, pois, a hipótese.
Não deveria.
O mesmo presidente que aparece dizendo que o time não pode entregar o jogo para o Fluminense sob o mantra de ser diferenciado não deveria sequer compactuar com as especulações. A ele caberia ser o primeiro a defender o legalismo e o cumprimento claro das regras.
Pois o contrário tem um só nome: GOLPE!

Tricolor 2011

E dizem que o São Paulo flerta com Breno para voltar ao Brasil, enquanto a diretoria se mexe para tentar trazer Branquinho do Atlético-PR, além de promover a volta de Wagner Diniz.
Ninguém pode reclamar dos nomes. O time terá que se adaptar à disputa da Copa do Brasil e assistirá de camarote ao domínio por parte de equipes mais fortes.

Bola e caneta

A colocação de Andres Sanchez como pré-candidato a Prefeitura de São Paulo pode ser um balão de ensaio, mas não foi negada oficialmente por ninguém do PT, nem pelo próprio (ao contrário). Andres estaria, segundo informações publicadas pela imprensa, tentando pavimentar seu caminho para ser presidente da CBF. Caso contrário, deixaria uma porta aberta na política. O que poderia explicar tantas benesses conseguidas para o clube de Parque São Jorge. Financiar com dinheiro público um clube de futebol de olho em benefício político. Se isso for verdade, o mensalão terá apenas mudado de nome. Pelo menos, terá sido escancarado.

Garrafa para vender

O técnico Mano Menezes diz que o gol de Messi foi um acidente de percurso. Com inteligência, tira o peso da derrota no amistoso de quarta-feira (17/11), em Dubai. O estranho é não ser cobrado pela frase. Que poderia entrar na antologia ao lado de "o gol é apenas um detalhe". Quando Dunga declarou coisa parecida, o mundo caiu sobre sua cabeça. Lógico que devem ser dadas as devidas proporções: o trabalho está apenas começando, nem se compara a importância de um e outro jogo etc e etc.
Mas é fato que o Brasil falhou em seu primeiro amistoso de validade.
E que está com imensas dificuldades de enfrentar adversários de verdade.
Corre o risco de ficar enfrentando Irãs e Estados Unidos da vida daqui até 2014 e se ufanando de resultados mascarados.
Esse é o percurso que Mano deve evitar, para prevenir-se de acidentes maiores.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hipocrisia

O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, xingou o árbitro e o responsabilizou pela derrota do time ante o Corinthians. A Folha hoje (16/11) informa que o próprio time mineiro pressionou pela escolha de Sandro Ricci como apitador da peleja.
O dirigente fez uma carta aberta aos torcedores, onde volta a espinafrar a arbitragem e a CBF. Cala-se sobre o bastidor. Também não menciona uma palavra sobre ser chefe da delegação da seleção no Qatar.
Se quer dar ares de moralidade, Perrella deveria ter ficado no Brasil e explicado aos torcedores como é a escolha de um árbitro para um jogo, como os clubes influenciam esta escolha e por que ele quebrou a cara pressionando por Sandro Ricci. Deveria ter eleito isso como prioridade, e declinado o convite da CBF.
Mas quem haverá de comprar briga com a entidade?
O que leva a acreditar que no fundo, no fundo, é tudo conversa para boi dormir.

domingo, 14 de novembro de 2010

Quem disse que não tem final?

Do jeito que as coisas vão, Grêmio x Botafogo, na última rodada, será uma legítima decisão de quem vai para a Libertadores. A melhor história de redenção do Brasileirão contra o time mais estável do torneio.

Um Goiás no meio do caminho

Em 2008, ele podia ter vencido o São Paulo e dado o título para o Grêmio, mas não conseguiu. De qualquer forma, foi protagonista.
Em 2009, na reta final, ele chegou a empatar com o Flamengo e ganhou as manchetes. Mas depois, ao bater o São Paulo por 4 a 2 (com até um gol de Leo Lima), foi fator de desequilíbrio e ajudou a decidir o título.
Agora, roubou pontos preciosos do Fluminense no Rio. E pode, só pode, decidir seu futuro contra o Corinthians. Se ganhar, pode tirar do alvinegro o campeonato.
Aos supersticiosos: o último brasileiro corinthiano veio em cima do Goiás (2005). Seria ainda a vingança da equipe que o jogou para a segunda divisão em 2007.

Ovo ou a galinha

Preste atenção. Está nos documentários. Está no filme "Soberano".
Quando o São Paulo vencia, Muricy sempre falava "eu". "Eu peguei este time...", "eu vi que algo precisava ser feito...", "eu chamei os atletas...", "eu trabalho demais...".
Quando o São Paulo perdia, Muricy sempre falava "vocês". "Vocês não entendem...", "vocês só querem saber de conversinha".
Durante muito tempo, Muricy destratou os demais com os três títulos conquistados pelo São Paulo. É fato que depois que deixou o Morumbi, a equipe se esfacelou. De campeã brasileira de 2008 a nem classificada para a Libertadores. Mas a ausência de Muricy isolada não explica isso. Pelo contrário. Talvez a justifique. O São Paulo não se renovou, não achou formas novas de jogar, não criou alternativas, viciou o elenco. Paga um preço alto por isso.
Muricy fez boas escolhas na carreira. Em 2009, invocou o fato de seu pai ter boas amizades com jogadores do Palmeiras, no passado, como a justificar um laço de amizade entre o clube e ele mesmo. O próprio, que chamava o Morumbi de casa. Não deu certo. O vexame foi grande. Nem para a Libertadores foi.
Muricy neste ano tinha tudo. Apoio da torcida, dos dirigentes. Se o time não era ótimo, o clube não poupou esforços para dar a ele o que de melhor tinha. Ele, que sempre reclamou da ausência de meias, tem a sua disposição Conca e Deco. Tem Washington. Tem Fred.
A Muricy cabia levar o time a quatro vitórias. Contra o quase rebaixado Goiás. Contra os desmotivados Sâo Paulo e Palmeiras. Parecia fácil.
Mas Muricy tem medo. Muito medo.
Colocou volantes. Tirou atacantes. Jogou no erro do adversário. Que praticamente não errou.
E neste domingo, em casa, empurrado por uma massa de 36 mil torcedores, o Fluminense não saiu de um empate com o Goiás.
Muricy caminha para ser o grande fiasco do futebol brasileiro em 2010.

Centenário

Que ano para o Corinthians.
Tudo bem, a Libertadores não veio.
Mas seu técnico se transformou em treinador da seleção brasileira. Tá certo que era a segunda escolha, mas está lá...
Seu presidente foi chefe da delegação que viajou para a Copa do Mundo. Tudo bem que a Copa foi uma bagunça e que o presidente da CBF espinafrou a preparação, que os jornalistas foram xingados, que o nível foi baixo...
O clube irá ganhar um estádio. O terreno é cessão da prefeitura. Tem ai um promotor dizendo que é preciso investigar, tem gente dizendo que o terreno passa por cima de um gaseoduto, mas deve ser intriga da oposição...
O time deve R$ 100 milhões na praça, mas mesmo assim, a torcida terá um estádio para abrir a Copa. Os mais chatos ficam cobrando explicação boba, tipo "quem vai pagar", como uma empreiteira topa uma obra de R$ 400 milhões sem garantias, como a Fifa escolhe um estádio para abrir a Copa se o próprio construtor reconhece que nem sequer abriu o caderno de encargos, por que o BNDES topou emprestar a grana, de onde virão os R$ 250 milhões extras para aumentar a capacidade"... Mas isso é coisa de gente chata.
E a equipe marcha para ser campeã brasileira. E sempre haverá aquele que vai lembrar do pênalti inventado no Pacaembu, contra o Cruzeiro.
Poxa, não deixam nem o Corinthians comemorar em paz.

Redenção do Esporte

Ver Sebastian Vettel campeão da F-1, um final de semana após assistir ao documentário "Senna", é acreditar que de vez em quando, e só de vez em quando, os deuses do esporte, ou destino, ou seja como lá como queiram chamar, agem de maneira correta.
Pois a Ferrari queria ensinar a todos o que é o mundo do esporte. Que o que vale é ganhar a qualquer custo e que se engana quem pensa que o mundo é diferente.
Os comentaristas de F-1 mesmo, todos, fingiam adorar esta história de independência da RBR, mas se escudavam nos mesmos argumentos econômicos e financeiros. Seriam os primeiros a atirar pedras disfarçadas na vidraça da escuderia e a dizer que, ao não privilegiar ninguém, a equipe jogou por ar um campeonato fácil. Alonso teria fama de estrategista. A Ferrari, de calculista.
Pois Vettel colocou as coisas em seu devido lugar. Arrojado, lutou pela vitória. Perdeu pontos pelo caminho, mas não abaixou a cabeça. Como ensinava Senna, se você está num esporte é para tentar vencer. Sempre. O resto é consequência.
Seu título mundial é uma consequência.
Sem manchas, sem nódulos, sem concessões, sem perguntas incômodas.
Como seria bom se isso fosse possível em outros esportes.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Grandeza

Da mesma forma como o Corinthians poderia e/ou deveria ter preservado sua história no jogo contra o Flamengo no ano passado, São Paulo e Palmeiras deveriam tentar ganhar do Fluminense neste. A moralidade deve começar por algum lugar. Neste país, isso ainda é ser visto como trouxa, porém.

Piada

É inacreditável. Um estelionato.
Durante a campanha eleitoral, os candidatos fugiram do tema CPMF como o diabo foge da cruz. No primeiro dia pós-eleição, governadores e presidente eleita já começam a fazer a cama para a volta do tributo. Com o frágil argumento de que é preciso sacríficio em nome do social. A mão que gasta de maneira desenfreada com pessoal, com subsídios escusos é a mesma que pede mais dinheiro ao já sufocado contribuinte, que não consegue escapar dos impostos e ainda tem que arcar com despesas privadas de educação e saúde e com um falido sistema de segurança pública.
Este mesmo cenário de faz-de-conta contaminou o ambiente ontem no lançamento do Itaquerão, Fielzão ou qualquer que seja o nome do novo estádio do Corinthians.
Um clube que está sob investigação do Ministério Público sob suspeita de lavagem de dinheiro. Cujas ligações com fundos internacionais é vista como suspeita. Um clube que é um dos maiores devedores do INSS.
Uma empreiteira que multiplicou seus valores com obras no governo federal diz que vai tomar empréstimos e erguer um estádio. Não diz como vai receber o dinheiro de volta. Tenta enganar a opinião pública afirmando que será com exploração de camarotes e naming rights. Olhe para os exemplos no Brasil. È conversa para boi dormir.
Agora, o estádio é escolhido para ser a abertura da Copa. Projeto mal existe. Dinheiro, dizem todos, não há. Mesmo assim, é escolhido.
Por muito menos, o Morumbi foi preterido. Do São Paulo, desconfiaram da capacidade de pagamento (embora já tivessem um bem físico para dar como colateral). Visualizaram a reforma e não a aprovaram, ao contrário de uma maquete corinthiana.
É um teatro. Ridículo. E retratado de forma acritica e despolitizada pelos meios de comunicação.
O contribuinte merecia mais. Inclusive o corinthiano.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Para 2011

O Santos já se movimenta e busca repatriar Lucas, do futebol inglês, Zé Roberto, do Alemão, e Elano, da Ucrânia. Além de manter Ganso e Neymar.
O Palmeiras tenta se reforçar com atletas do Atlético-PR e trazer de volta Alex.
O Corinthians promete dobrar esforços para a conquista da primeir aLibertadores.
O Inter fala em buscar Grafite na Alemanha.
No Morumbi, só se fala em dispensas.

Rodada ao avesso

Tinha tudo para encurtar a distância entre líderes e o pelotão de trás. Mas, jogando fora, Cruzeiro e Corinthians tiveram vitórias difíceis, mas não prováveis (antes do início da rodada). O Fluminense saiu do marasmo das últimas rodadas.
O time fluminense, porém, oscila demais e não leva segurança aos seus seguidores. O mineiro tem um ótimo time titular, mas poucas peças de reposição. O alvinegro paulista parece mais inteiro neste momento.

Amigo é pra essas coisas 2

O São Paulo não só perdeu do Corinthians como ganhou do Cruzeiro. Para completar o serviço, basta atrapalhar o Fluminense.

Amigo é para essas coisas

O título deste post poderia ser "Quem muito fala...". Pois o São Paulo falou muito. Em chegar à Libertadores, mas, principalmente, em atrapalhar o Corinthians na sua disputa pelo quinto título nacional. Na hora do vamos ver, porém, foi o rival quem fez a festa. Para variar. Uma constante que se repete desde 2007.
Pode-se argumentar que desta vez foi muito diferente do que aconteceu no primeiro turno. Naquela ocasião, o São Paulo não viu a cor da bola, apanhou de 3 a 0 e ficou barato. O melhor jogador tricolor na ocasião, apesar do placar, foi o goleiro Rogério Ceni. Agora, os 2 a 0 não necessariamente refletem a dinâmica e as chances de gol desperdiçadas. Nada disso, porém, escusa o fato de que há uma distância técnica e psicológica entre as duas equipes.
Sobrepujado seu adversário tradicional, o Corinthians encontra apenas um grande obstáculo frente ao título: o Cruzeiro. A atenuante é que o jogo será no Pacaembu, onde a equipe paulista reina soberana neste ano.
O título ganha contornos alvinegros.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Deixa que eu deixo

Cruzeiro se distanciou do pelotão da frente, Fluminense se contenta em empatar e o Corinthians tem o caminho mais fácil para chegar a 69 pontos e conquistar o título.

Tristeza ou alegria

Lembrar de Sérgio Baresi como treinador pode fazer o torcedor são-paulino agradecer a quem teve coragem de lançar Lucas no time principal. Ou lembrar o pífio desempenho dos treinadores que antecederam Carpegiani e alijaram o time da disputa pelo título.