quinta-feira, 17 de junho de 2010

Devassa

Um dia alguém iria me explicar como um time pode dever R$ 100 milhões no ano do rebaixamento, aumentar esta dívida, não ganhar nenhum título de expressão, contratar jogador carissimos e seguir a vida.

Assim como alguém poderia me explicar como uma equipe que numa hora não tem nada, nem as contas aprovadas, na outra consegue pagar R$ 720 mil de salários para um treinador.

Treinou, treinou, treinou

E nada mostrou.
Não cabia mesmo um Ganso neste time, nem que fosse para um mísero teste?
Se ele amarelasse, sem problemas. Mandava ele ficar ali ao ladinho do Kleberson, sem incomodar ninguém.

Time bom, bom mesmo...

Ainda não vimos nenhum.
Há chances, porém. De a Alemanha se consolidar, o Brasil se soltar, a Holanda melhorar, a Itália ressuscitar, a França renascer....
Caso contrário, não tem jeito, vai dar Argentina.

Copa chata

Dunga gostou tanto do treino secreto que inventou o jogo secreto. Ele me lembra o Muricy, com seu mal humor e petulância. Sempre com uma ironia na ponta da língua e a transferir as resposabilidades aos jornalistas. "Não eram vocês que não queriam o Robinho fora?", falou o treinador, sorrindo ironicamente, depois do pífio desempenho diante da Coreia do Norte. Sim, muita gente disse que Robinho não estava jogando nada no Manchester. Se estivesse, não era um problema. Tanto não estava que teve que voltar ao Santos.
E se ele sabe o potencial de cada um porque não coloca o seu querido Kleberson para jogar?
Ainda irei ver o Brasil desclassificado e Dunga, nervoso, responder que "isso é coisa do futebol, a vida é assim mesmo".

Morumbi fora

Só sei que nada sei.
Sei que o Estadão publicou há dois meses que o Morumbi estaria fora. Foi desmentido, seja pelos concorrentes, seja pela Fifa. Mas estava certa.
Sei que o São Paulo mandou diversos projetos. Que os custos subiram. E depois voltou atrás, para um projeto mais barato. Não sei por quê.
Sei que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse que o estádio da Copa em SP seria o Morumbi. Agora se cala.
Sei que a definição dos governos era a de não ter dinheiro público na construção das arenas. Agora terá.
Sei que a Arena da Baixada era tido como o mais moderno do Brasil. Agora também está fora da Copa.
Pelo jeito, vão bem os estádios nos grotões do Brasil.
E vai mal um estádio consolidado, em um local capital da maior cidade da Amèrica Latina.
Tudo isso é pura politicagem. A mesma de sempre. A que permite todos os excessos de Wegis e a ditura da Àfrica do Sul. Como se não fosse problema do comando geral, mas do comandante da ocasião. E o povo que se dane, num e noutro cenário.
Como o povo de São Paulo agora se dane sem estádio. Ou que vá a Pirituba.