terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não é coincidência

O Internacional precisava que seu rival, Grêmio, tirasse pontos do Flamengo em 2009, na última rodada, para poder ser campeão. O tricolor gaúcho, porém, foi facilmente dominado pelo time carioca, que venceu a partida e se sagrou campeão.
No último domingo, o Internacional poderia dar o troco. Teria até motivos fortes para isso. Sem chances no campeonato, precisava (e o fez) poupar titulares, com o objetivo de evitar baixas para a disputa do Mundial de clubes. Assim, uma derrota para o Botafogo, na ponta de cima da tabela, no Rio de Janeiro, seria natural.
Melhor: prejudicaria, e muito, a vida do Grêmio.
Mas o Inter jogou com raça, precisão. Ganhou o jogo.
Ajudou o Grêmio. Mas isso é o de menos. Fez o que dele se esperava como clube.
Sua vocação é vencer. E assim o fez. Não é coincidência que seja, nos últimos anos, um dos clubes mais bem sucedidos do futebol brasileiro. Não é coincidência que tenha conquistado a Libertadores deste ano.
Põe para pensar todos os presidentes de clube que se satisfazem hoje com derrotas.

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