segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Curto e grosso - Rodada 3 do Paulista

Os mesmos críticos que hoje dizem que o Corinthians não está pronto para o Tolima vão apontar uma grande evolução do time e dizer que o jogador A ou o jogador B estava se poupando para a Libertadores quando (ou se) a equipe paulista vencer o jogo de quarta-feira.

Duvido que alguém esteja vendo os jogos do Tolima para formular tais conceitos. Sobre o Corinthians, não dá para fazer uma análise concreta ainda. O Corinthians perdeu Elias, o motorzinho do time. Nenhum time consegue contornar esse impacto a não ser jogando, testando. Pode ser que não dê certo, pode ser que dê.

Do mesmo jeito, parece precipitado dizer que o Santos é o time a ser batido. Pera lá. Que é um baita dum time, isso parece ser. Que está se reforçando do meio para frente, com certeza. Mas como este time vai reagir em momentos de grande tensão emocional _afinal, o primeiro semestre deste ano não se parecerá em nada com o do ano passado. Os times serão mais duros, as viagens mais desgastantes, o elenco já está cheio de estrelinha. Também é preciso um tempo.

O Palmeiras mudou o foco. O discurso é olhar para frente. Embora o time seja nota seis, é o tipo de armadilha que Luiz Felipe Scolari é mestre em montar. Elenco mais ou menos, vai consolidando a sua retranca de resultados e daqui a pouco ninguém mais consegue ganhar do Palmeiras. Excesso de otimismo? Talvez.

O São Paulo é uma incógnita. Embora seu torcedor tenha motivos para achar que pode dar em alguma coisa, os vícios e vicissitudes ainda de 2010 parecem criar uma trava. Com a volta dos garotos, a chegada do Rivaldo e tudo o mais, este ponto de questionamento deve continuar por pelo menos mais alguns meses. Ficará tarde demais para responder?

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