terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os caminhos do São Paulo em 2013

O São Paulo encara 2013 como um jogo de pôquer. E já vai para um all-in na primeira mão. Não deveria. Se nenhuma história é exatamente igual à outra e se os caminhos do sucesso são diferentes para cada um, é verdade também que o sucesso do seu maior rival começou a ser construído em cima de vexames e insucessos. O rebaixamento corinthiano de 2007 cedeu espaço a um ano de reconstrução e tranquilidade. Adversários mais frágeis e vitórias fáceis retomaram a comunhão perdida entre torcedores e jogadores. Fortaleceram a base para a construção de um time campeão de torneios secundários em 2008. A eliminação precoce ante ao Tolima _comemorada pelos rivais, mas não estudada a fundo (o time estava mal preparado, era começo de temporada)_ permitiu a dedicação maior ao Campeonato Brasileiro, uma arrancada com nove vitórias em dez jogos, que criou a gordura necessária para o título do ano seguinte, 2011. A Libertadores foi o próximo passo. Aqui há uma série de ponderações e senões, claro. Se o Diego Souza não tivesse perdido aquela bola, se Romarinho não tivesse achado um gol em La Bombonera, se aquela bola do Chelsea não tivesse sido chutada em cima do Cassio. Nada vem ao caso. Isso faz parte. O São Paulo deposita suas fichas na classificação para a Libertadores. Se ela acontecer, será o rumo natural das coisas. Se não acontecer, nem bem o ano começa e a crise já estará instalada no Morumbi e, provavelmente, sem saída por pelo menos 12 meses.

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