quinta-feira, 24 de maio de 2012

A chance mais concreta

Em 2000, o Corinthians tinha tudo para ser campeão da Libertadores. Vinha de um bicampeonato nacional. Tinha uma defesa correta e um meio-de-campo espetacular: Vampeta, Rincon, Ricardinho, Marcelinho e Edilson. Na frente, o verdadeiro senhor Libertadores _Luizão. O que aconteceu? O time tremeu? Nada disso. O Corinthians jogou o jogo e, por circunstâncias que só se explicam dentro de campo, acabou eliminado pelo Palmeiras, em uma partida improvável (podia empatar, saiu na frente, acabou perdendo). Foi também uma das mais doídas na história do clube. Doze anos depois, a equipe se encontra novamente em uma semifinal de Libertadores _diga-se de passagem, sua melhor performance até então. Tomou apenas dois gols na competição. Não perdeu de ninguém. Vai ganhar? A resposta para isso é: pode. Tem grandes chances. Sua defesa é sólida, consistente e não se apavora. Sua dupla de volantes é, disparada, a melhor do Brasil. Sua única falta de intensidade está, neste momento, no ataque. Há de se imaginar que a partir de agora serão dois jogos durissimos. Ou pega o Santos ou pega o vencedor de Libertad e Universidad do Chile. Para o Corinthians, o melhor dos mundos seria pegar os paraguaios, que não têm time e peso para fazer frente ao momento do clube brasileiro. Ninguém pode prever o final desta história. Mas as noites do Pacaembu, o duelo épico contra o Vasco, o gol perdido do Diego Souza, a substituição providencial de Julio Cesar (os corinthianos ainda haverão de agradecer à Ponte Preta), os momentos de Danilo e o futebol de Paulinho podem estar escrevendo a principal página da história futebolistica do clube.

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