quinta-feira, 5 de maio de 2011

América 8 x 1 Brasil

Desde 1992, com o São Paulo, os times brasileiros sempre se mantiveram extremamante competitivos na Taça Libertadores da América. Em 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 sempre houve ao menos um time do país na final.
O que explica a noite desta quarta-feira, em que nada mais nada menos do que quatro equipes foram desclassificadas de uma vez só?
Talvez haja uma explicação para cada jogo. Talvez não haja nenhuma.

Inter 1 x 2 Peñarol - Não é de hoje que o Inter mostra ser um time pouco confiável em decisões (lembram-se do Mazembe). Apesar de ter um bom elenco, a equipe trocou de técnico _saiu Roth e entrou Falcão, que não se sentava num banco de reservas há duas décadas. Mas nada disso parece fazer tanto sentido quando uma equipe, em casa, toma um gol decisivo com menos de 30 segundos do segundo tempo.

Fluminense 0 x 3 Libertad - O Fluminense foi errático o campeonato inteiro. Restaria saber se a equipe que entraria em campo seria a mesma que conseguiu uma heroica classificação na Argentina ou aquela que andou empatando em casa e perdendo para o Nacional do Uruguai. Foi a segunda. A falha do goleiro desestabilizou a equipe _e só o Fluminense para achar que Berna é melhor que Cavalieri.

Cruzeiro 0 x 2 Once Caldas - Os colombianos são o pior pesadelo do técnico Cuca. Mais uma vez, o melhor time da Libertadores não passa das oitavas (sorte do Santos, em certa medida). Talvez a expulsão de Roger explique o resultado. Mas a compreensão mais fundamental é: o Cruzeiro perdeu o conjunto, ao ter vários jogadores lesionados ao mesmo tempo.

Católica 1 x 0 Grêmio - É uma boa estratégia de marketing, mas a imortalidade do Grêmio não ganha resplado em campo com uma equipe tão fraca. Foi a única não-surpresa da noite.

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