terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Papelão

A festa de encerramento do Campeonato Brasileiro, na noite de ontem (6/12), teve momentos de extremo embaraço. Quase todos protagonizados pelo presidente do Corinthians, Andres Sanchez.
O presidente já havia dados sinais de não ter engolido a derrota de um Brasileiro que se avizinhava fácil ao time de Parque São Jorge, ao tentar explicar o comportamento do Corinthians no campeonato de 2009. Na ocasião, o time paulista perdeu para o Flamengo por 2 a 0. O time carioca pulou para a frente da tabela e, ao final do torneio, seria campeão, desbancando o São Paulo.
Sempre se debateu se o Corinthians havia "entregado" o jogo ou não. A dívida se dissipou. Andres disse que o Corinthians, não. Mas o goleiro Felipe, sim. Se o fez, foi com uma conivência da diretoria. Afinal, depois daquela, Felipe ainda fez mais 50 partidas pelo clube, sem punição.
Na festa da CBF, Andres foi deselegante com o Fluminense. Saiu do palco sob vaias. Tentou colocar o seu Corinthians como símbolo de dignidade, ao voltar para o Campeonato Brasileiro pela "porta da frente" _diferentemente do Fluminense, beneficiado por uma virada de mesa, subentende-se.
Sobre as denúncias envolvendo a MSI e a mancha do Brasileiro-2005, quando o Corinthians ganhou pelas portas do fundo, nenhuma palavra.
Andres teve dinheiro de patrocinadores, benfeitorias da CBF, complacência dos credores e tudo o que podia desejar vindo da Presidência da República.Mas seu clube perdeu na bola.
E Andres provou que não sabe perder.

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