quarta-feira, 5 de maio de 2010

Onde está a verdade?

A leitura do jogo do São Paulo permite duas interpretações diferentes.

De um lado, talvez o mais pessimista, há a leitura de que o time não tem padrão tática (ainda), que é mal escalado, que os jogadores não rendem o esperado, que há uma limitação técnica, que faltam craques decisivos, que é inconcebível haver ainda jogadores que não aguentam 90 minutos de jogo, que o grupo está rachado e que a eliminação da Libertadores é questão de tempo _15 dias para ser mais exato.

De outro, talvez otimista em excesso, há a visão de que o time sufocou o adversário, que as bolas teimosamente não entraram, que a equipe está entre as oito melhores da Libertadores _coisa que não conseguiu em edições anteriores_, que o grupo tem ótimos jogadores e encaixar todas as peças é difícil mesmo, mas que Ricardo Gomes conta com o aval do grupo e o seu respeito.



Como sempre, a verdade (se é que existe) deve estar em algum lugar entre esses dois extremos. O São Paulo do primeiro jogo da semifinal contra o Santos é um time capaz de jogar competitivamente a Libertadores e passar pelo Cruzeiro, se ele confirmar o favoritismo diante do Nacional do Uruguai. O São Paulo de ontem, contra o Universitário, será eliminado com duas derrotas frente ao time mineiro.

Qual é o São Paulo que entra em campo é uma grande incógnita. E por que este time oscila tanto é uma questão maior ainda.

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