segunda-feira, 12 de abril de 2010

Memória curta

Nenhum jornal se lembrou hoje de que o técnico Dorival Junior colocou uma enorme pressão na arbitragem desde o clássico contra o Corinthians. Basicamente, ele deixou a disputa no seguinte campo: se os jogadores do Santos perdem a cabeça, são meninos; se os atletas sofrem faltas, o adversário é desleal e não deixa a equipe jogar.
Na semifinal deste domingo, Robinho fez uma falta e chutou a bola longe. Não foi advertido. No segundo tempo, fez pior. Só ai recebeu o cartão amarelo. Por muito menos que isso, Marlos já estava fora de campo desde os 34 min do primeiro tempo.

Há colunista exaltando a voluntariedade tática de Robinho sem levar isso em consideração. Ou o fato de que o atacante estava quase meio metro impedido no primeiro gol _se ele não estivesse lá, Junior Cesar não teria quem acompanhar, não estaria naquele local e não teria feito gol contra, simples assim.

Aos que discutem a maioridade do Santos e o fato de os jogadores terem passado por sua prova de fogo, fica a pergunta: teriam aguentado se os critérios de arbitragem fossem iguais para os dois lados?

Provavelmente nunca saberemos a resposta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário