terça-feira, 20 de abril de 2010

Ão-ão-ão, Neymar é seleção

Não é um absurdo levar Neymar. Pelo contrário, só faria bem a ele e a seleção. A ele porque, apesar de ser um jogador muito bom, Neymar ainda está em formação. Do "filé de borboleta" apagado no Brasileiro-2009 para a sensação do Paulista-2010, Neymar evoluiu nitidamente. Tem bola para mostrar. Mas ainda não passou por grandes situações de estresse. Também parece estar um pouco nas alturas. Conviver com os grandes astros mundiais pode ajudá-lo a perceber que, por melhor que sejamos, sempre haverá alguém um degrau acima.
Para a seleção porque pode ganhar ao menos uma opção, fora do lugar comum que povoa nosso meio para frente.
E afinal de contas, como mostra o Estadão de hoje, enquanto Neymar voa, outros jogadores do grupo de Dunga estão abaixo da crítica.
O treinador pode insistir com o grupo fechado, uma reedição da família Scolari. Seria uma aposta. Ou pode abrir brechas para atender ao clamor popular _e é melhor levar um Neymar, que não cobraria posição de titular, a levar um Ronaldinho. Também seria uma aposta.
O treinador dá todos os sinais de que fará a primeira opção. A quem se lembra de Pelé jogando com 17 anos, de Ronaldo e de Kaká, é importante também rememorar Bismarck, em 1990, a pressão por Lenny em 2006 e outros tiros n´água.

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